O Senhor faz o seu povo prosperar, abençoando-o maravilhosamente.
Deuteronômio 8:18 / Provérbios 10:22
“Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.”
“A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.”
Predominava entre os judeus, nos tempos do Antigo Testamento, a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza – “E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele.”. Esse conceito foi firmemente repelido por Jesus Cristo e, mesmo assim, algumas pessoas, nos dias de hoje, insistem em pregar e ensinar essa falsa doutrina.
A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca. Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam as pessoas. As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado – “e o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.”. Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual, caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos, e daí abandonam a fé – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel. O crente não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no Seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de Deus. Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras.
Uma das atividades que Jesus avocou na sua missão dirigida pelo Espírito Santo foi “evangelizar os pobres”. Noutras palavras, o evangelho de Cristo pode ser definido como um evangelho dos pobres. Os “pobres” são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a Deus em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a Deus e aguardam a plena redenção do povo de Deus, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 1547, extraído e adaptado)
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.