Não pertencemos ao mundo virtual, mas fazemos uso dele.
João 17:15-16
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.”
Está claramente evidenciado que todos os recursos disponíveis na internet para o nosso progresso de desenvolvimento nas mais diversas áreas – cultural, social, intelectual ou espiritual (religiosa), não são utilizados com a sabedoria que um cidadão do Céu deve ter. A internet, embora tenha sido criada para um fim benéfico a humanidade, com suas mídias sociais tornou-se um campo minado para muitos crentes. Longe de nós querer demonizar a internet, porém, não podemos negar que ela é, sem duvida alguma, a melhor ferramenta que Satanás está usando, contra o próprio ser humano, em todo o período da história.
O “não tirar do mundo” que Jesus pediu ao Pai, na oração que fez em favor de todos os Seus discípulos, diz respeito, também, a algo que temos presenciado nos dias de hoje que solapa toda sociedade – o isolamento. Neste sentido, o que queremos dizer é que tem muita gente que, embora estejam ainda neste mundo, porém, vivem como se não participassem dele – isolaram-se dentro do seu próprio mundo (o virtual). É incrível vermos como as pessoas, às vezes, esnobam um majestoso número de amizades nas redes sociais, mas estão constantemente sozinhas.
As redes sociais como ferramentas de trabalho são excelentes instrumentos para divulgação do Evangelho, mesmo que não tenhamos a exata compreensão de quantos foram, de fato, alcançados pela verdade. É claro que não podemos fazer das redes sociais o exclusivo meio para divulgação do Evangelho do Reino. Não podemos ficar dependentes dela como ferramenta indispensável, mesmo porque, é através dela que nossos artigos são censurados e, sem a menor chance de defesa te bloqueiam, impedindo, assim, que a mensagem chegue até aos que necessitam dela.
O que Jesus pede ao Pai é que nos ajude a discernir as coisas que edificam das que nos destroem. É saber usar com sabedoria os recursos tecnológicos de maneira que o nome do Senhor seja glorificado. O “livrar do mal” não se aplica em Deus assumir a responsabilidade de nos poupar obrigatoriamente de todo o mal, mas em nos guiar por este mundo de maneira que o mal não nos alcance.
Por fim, ao dizer que não somos do mundo, o Senhor Jesus está dizendo que a força da igreja não procede do mundo, mas da cruz; seu sofrimento e rejeição pelo mundo é a sua glória. Somente quando a igreja renuncia ao poder do mundo, recebe o poder de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
Palavras verdadeiras que nos levam a uma reflexão e consequentemente a um melhor posicionamento nas redes sociais.